
A Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta feira (25) resolução que classifica a difamação religiosa como uma violação aos, surpresa!, direitos humanos. Ou seja, a partir de agora, dizer que Maomé era um pedófilo só porque deflorou uma menina de menos de 10 anos é violação de direitos humanos e estamos conversados. Os medievais países islâmicos querem que o ocidente, onde a liberdade de expressão é razoavelmente estabelecida, se autocensure antes de fazer algum tipo de juízo religioso.
Como seria de se esperar, os países contrários à medida - em sua maioria europeus -, foram voto vencido no pleito. Bom para os radicais islâmicos. Se a Jihad é matéria que está no Alcorão, não se pode criticá-la pelo simples fato de ser um preceito religioso. Em outras palavras, nós, ocidentais, não poderemos mais criticar uma idéia que prega claramente a morte dos infiéis. Infiel, claro, é todo aquele que não é muçulmano.
Os radicais não precisam mais ameaçar com bombas um jornal que publicar imagens de Maomé. Agora têm aprovação da Comissão de Direitos Humanos da ONU.
*A imagem acima foi publicada pelo jornal dinamarquês Jillands-Posten em 2005 e gerou violentos protestos por parte dos muçulmanos.
Um comentário:
Se o que é chamado de liberdade de expressão não fosse algo pejorativo, motivo para chacota e criação de preconceitos; se não representasse, como em muitas vezes, um grito sobrepujante do locutor em querer se afirmar e mostrar uma pseudo superioridade; se não fosse direcionada à uma crítica superficial e sem proposta de soluções, vistas da forma mais imparcial possível; mas se constituísse uma análise dos fatos em prol da melhoria, da contestação embasada e aprofundada, sem rotulações e comparativismos, essa liberdade pode ser garantida, preservada.
Muito mais que isso, é agregada de credibilidade, coerência, aplicabilidade. Um discurso que só ofende e denigre não pode ser razoável.
Vou acrescentar àquele famoso dito popular: "Quem fala o que quer, ouve o que não quer e pode criar o que não deve."
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